sábado, 20 de junho de 2009

Atividade 15


Correção e finalização do texto

Após a leitura dos comentários feito pelo outro grupo sobre o texto produzido por nós, fizemos uma análise sobre os pontos destacados por eles:

Resumo - Especificamos melhor sobre o que iríamos tratar no ensaio acadêmico, ou seja, o compartilhamento de arquivos na internet.

Introdução - Na minha opinião, a definição de pirataria e seu conceito em outros exemplos vem apenas enriquecer o texto, dando a chance do leitor conhecer e talvez se interessar por outro tipo de pirataria além da digital.

Desenvolvimento - Não concordo em abordar a pirataria como financiadora do tráfico de armas e drogas, como sugerido pelo grupo avaliador. Creio que existem outras atividades que também o façam direta ou indiretamente, e isso poderia ser discutido em um outro ensaio sobre esse tema.

Pirataria e Subdesenvolvimento - Creio que esse fator foge um pouco do tema principal do texto, por isso não acho que seja apropriado inseri-lo no ensaio.

A análise do grupo 3, nos mostrou alguns pontos importantes que deixamos passar. Outros pontos, apesar de não ter concordado com a inserção deles no texto, não estão propriamente errados, mas a meu ver, eles não se encaixam no texto devido ao tema proposto por nós.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Atividade 13

Revisão do texto do grupo 3




Esta atividade consiste em analisar e revisar o texto produzido pelos monitores, no caso, o grupo 3.




O primeiro fato a observar é falta do título do artigo, assim como a falta do resumo. São duas coisas que creio serem importantes pois daria a opção para o leitor de identificar o texto e o seu conteúdo e decidir se irá ou não continuar a leitura.

Durante a leitura encontrei alguns erros de acentuação gráfica. A maioria dos casos são de palavras que possuem a mesma grafia, mas sentidos diferentes como por exemplo: publica(3º parágrafo depois da definição de pirataria), ao invés de pública, ou no caso de anuncio("...livros sendo reproduzidos em imagem e disponilizados, anuncios de venda...") ao invés de anúncios, auxilio ao invés de auxílio (2º parágrafo da seção Objetivos).

A percepção desses erros é um pouco difícil de ser ver, principalmente quando se usa programas com corretor ortográfico. Como a grafia está correta, ele não acusará o erro.

Outros erros são de palavras que deveriam ser acentuadas como músicas, tóxicas, eletrônicos, indústrias, entre outras.

Posso estar cometendo um erro, ao levantar esses erros, já que não estou muito familiarizado com a nova reforma ortográfica. Mas pelo que lembro das mudanças feitas, estas palavras não sofreram alterações.

Na frase "...Mapinet, uma organização comprometida com a conscientização sobre a ilegalidade de da realização de cópias...", creio que a preposição "de" está a mais na frase e o correto seria "...ilegalidade da realização de cópias...".

Por ser a primeira versão do texto, considero que a falta das referências bibliográficas é o mais grave, já que devem ter sido feitas consultas a outros textos e estes deveriam ter sido listados.

Apesar dos problemas relatados aqui, considero que o texto está bem encaminhado, ficando apenas detalhes a serem resolvidos, de modo que evitem um texto com frases incoerentes.

sábado, 30 de maio de 2009

Atividade 12


Primeira versão do texto


A atividade da elaboração do texto científico começou com a definição do tema pelo grupo. O tema escolhido pelo grupo foi a criminalização ou não do compartilhamento de arquivos pela internet. Em seguida partimos para a aquisição das referências que serviram de base para a elaboração do texto e da posição a ser defendida.

A elaboração do texto mostrou-se bem eficaz pelo método que escolhemos, que foi pelo grupo de discussão no e-mail e pelo arquivo criado no Google docs, onde cada integrante colaborou com alguma parte do texto, não tendo sido feita nenhuma divisão.

Cada integrante alterava ou inseria novos trechos de acordo com a sua disponibilidade de horário. Com as dicas recebidas pelos monitores foi possível melhorar o esboço produzido para esta primeira versão.
O grupo não teve dificuldade no sentido de não haver participação de todos durante a produção do texto. Isso contribuiu para que tivéssemos tempo antes do final do prazo para a atividade para uma última revisão e também que nenhum integrante ficou sobrecarregado, tendo que fazer a atividade sozinho.

Para essa primeira versão, o texto ficou bem montado, as ideias foram expostas segundo o esboço preparado. No entanto, o texto ainda deve sofrer algumas alterações, já que iremos enviá-lo a outro grupo para que seja analisado.

sábado, 2 de maio de 2009

Atividade 8 - Proposição de temas




Título tentativo: Pirataria digital: o que fazer?

Modalidade: Ensaio Acadêmico

Resumo: Com o avanço da internet banda larga a capacidade de download de arquivos "pesados" é algo cada vez mais comum entre os internautas do mundo inteiro. Com isso, a pirataria digital tem feito com que muitos filmes, séries, CDs, DVDs circulem pela programas de compartilhamento, algumas vezes até antes do lançamento oficial do produto.
O que fazer para evitar ações como essas? Como diversos países do mundo estão enfrentando esse problema que gera prejuízos para as indústrias fonográficas?

Tentarei mostrar nesse texto algumas ações que os líderes políticos de muitos países e as indústrias do ramo estão fazendo para diminuir a pirataria digital.

Referências:
http://idgnow.uol.com.br/internet/2007/09/24/idgnoticia.2007-09-24.6433912929/

http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_times/2009/04/07/pirataria+digital+se+expande+e+desafia+uma+solucao+rapida+5402932.html

http://judao.com.br/blogs/hollywood/2009/02/18/pirataria-digital/

http://www.enotes.com/internet-piracy-article

http://www.backstage.com.br/newsite/ed_ant/materias/147/Pirataria_Digital.pdf

http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/2483/

sábado, 18 de abril de 2009

Atividade 6 - parte 3

Argumentação a favor de uma das questões acadêmicas sobre o texto "Considerações sobre a neutralidade da ciência" (Ra 035616)

Sobre a questão se a utilização de recursos para a pesquisa de alta tecnologia deveria ser aplicada a eliminação de problemas sociais da maioria pobre da população. Esse tema com certeza tem muita discussão e creio ser bem difícil falar que um ou o outro é melhor. No entanto, ressalvo que a pesquisa de alta tecnologia também não é exclusividade de uma pequena parcela da população, e que podemos ter a tecnologia associada ao combate à pobreza.

Como exemplo podemos citar a nova tendência da produção de notebooks de baixo custo para estudantes de países em desenvolvimento. Certamente esta ação não irá representar o fim da pobreza a curto prazo. No entanto, o acesso a informação permite que essas pessoas tenham acesso a educação, e o desenvolvimento intelectual delas seja muito maior do que antes. Isso permitiria à essas pessoas a concorrência por vagas no mercado de trabalho.

Podemos citar também o uso da tecnologia no desenvolvimento de fertilizantes mais baratos, técnicas simplificadas de irrigação, além de uma estação de tratamento de água que utiliza luz ultravioleta para matar bactérias, como sugeriu Bill Gates em novembro de 2006 em um evento na Califórnia. Medidas como essa são essenciais, já que a grande dificuldade em mudar a vida das pessoas pobres começa com a sua qualidade de vida.

O uso de recursos para a alta tecnologia não deve diminuir, entretanto, deve-se ter cada vez mais pesquisas em setores que possam modificar a vida da parcela pobre da população como saneamento básico, alimentício, entre outros.

Atiidade 6 - parte 2

Argumentação a favor de uma das questões acadêmicas sobre o texto "Variações sobre arte e ciência". (RA: 035616)

A crescente subdivisão das áreas muitas vezes é tratada como algo ruim para a maioria das profissões. No entanto, podemos ver que em muito casos essa subdivisão é benéfica para a população de um modo geral.

Vejamos por exemplo a crescente subdivisão na área da saúde. Se compararmos com algumas décadas atrás, a quantidade de especializações nas diferente frentes da medicina era mínima. Hoje temos por trás dos grandes atletas nas diferentes modalidades esportivas, especialistas cada vez mais capacitados em nutrição, preparo físico, ortopedia, psicologia. Isso faz com que as pesquisas nessas áreas sejam cada vez maiores, e que em um futuro próximo, a descoberta de novas técnicas inovadoras podem ser aplicadas a maioria da população.

Podemos citar também a subdivisão nas áreas de tecnologia e nanotecnologia. Imaginem como seria o mundo hoje sem a nanotecnologia? Ela está presente em computadores, televisores, eletrodomésticos. Apesar de termos cada vez mais profissionais estudando sobre cada vez menos assuntos, muitas vezes temos que o resultado desses estudos são de grande valor para a sociedade.

Atividade 6 - parte 1

Comentários em postagens de colegas referentes as questões acadêmicas levantadas por eles:

Texto: Variações sobre arte e ciência

Encontrei uma das questões semelhantes que levantei sobre o texto nos blogs de Licia Costa e Priscila Carrara. Os comentários estão nos links destacados.

Texto: Considerações sobre a neutralidade da ciência

Os comentários para esse texto foram feitos nos blogs:

Guilherme O.B. Biologia

Joyce Oliveira

sábado, 11 de abril de 2009

Atividade 5b - Estrutura do texto científico

Identificação dos principais elementos do texto base:

Título: "Variações sobre arte e ciência".

Autor: Octavio Ianni, foi professor-emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Resumo: O texto propõe aproximações entre ciência e arte por meio de contrastes e semelhanças reconhecíveis nessas modalidades discursivas de conhecimento, como linguagens e narrativas singulares, dotadas de características próprias, mas que freqüentemente se valem de procedimentos e recursos alheios. Busca salientar tanto os usos de recursos ficcionais pelos textos científicos, como o contrário, as valências cognitivas e mesmo a reconstrução complexa de experiências sociais pelos textos literários, articulados por uma ambição estética.

Palavras-chave: Ciência e arte; Verdade social e representação artística; Linguagens; Narrativas; Sociologia do pensamento.

Desenvolvimento: O texto é uma aula magna ministrada pelo autor. No texto autor nos mostra como a ciência e a arte muitas vezes andam ou andaram juntas na História da humanidade, e muitas vezes podia-se até confundir uma com a outra. Leonardo da Vinci, Galileu, Shakespeare são alguns exemplos que o autor cita.
A grande variedade de especialidades que se tem hoje nas diferentes áreas cria muitos problemas metodológicos, teológicos também é exposto no aula. O autor cita obras científicas onde o recurso narrativo é empregado de modo a persuadir o leitor com o ponto de vista do autor e diz que realizações científicas aproximam-se da arte literária, pois apresentam-se como narrativas.

Referências bibliográficas: As referências estão na penúltima e última página do texto em questão.

Questões Acadêmicas:
A primeira questão refere-se ao fato da crescente subdivisão da filosofia, que leva a formação de profissionais cada vez mais especializados em alguma parte da realidade ou do pensamento. Como consequência disso, temos a “tecnociência”, que continuamente relaciona o ensino e a pesquisa às vontades das organizações públicas e privadas, aperfeiçoando-as, assim como suas organizações e estruturas de dominação, reafirmando a ordem social prevalecente.

A outra questão refere-se ao fato de obras científicas escritas terem componentes artísticos, antes presentes apenas em textos literários, como figuras de linguagem, ritmo, entre outros. E do mesmo modo é possível encontrar em obras literárias muitos aspectos importantes para ciência. E dessa forma, é que algumas obras se tornam marcantes, clássicas, pois foram capazes de perceber situações reais ou imaginária antes que todos ou a maioria sequer tenham notado a sua existência.

Atividade 5a - Estrutura do texto científico

Identificação dos principais elementos do texto base:

Os elementos apresentados a seguir aparecem logo na primeira página do texto.

Título: "Considerações sobre a neutralidade da ciência".

Autor: Marcos Barbosa de Oliveira, professor associado na Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo.

Resumo: O texto apresenta uma discussão da tese da neutralidade da ciência, tomando como ponto de partida algumas formulações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A neutralidade é analisada em três componentes: a imparcialidade, a neutralidade aplicada e a neutralidade cognitiva. Procura-se mostrar que, para não se cair no relativismo, a imparcialidade deve ser mantida, mas a neutralidade aplicada não se sustenta, nem como fato nem como valor.

Palavras-chave: Ciência; tecnologia; neutralidade; relativismo; imparcialidade; Lacey.

Introdução: O tema do texto é a neutralidade da ciência. Segundo o autor, o texto trará apenas algumas considerações, sumárias e parciais sobre o tema, não pretendendo discutir o tema detalhadamente, visto ser um tema muito vasto.

Desenvolvimento: O texto não se divide em capítulos, item ou sub-itens e baseia-se em considerações próprias do autor, tendo sua fundamentação para algumas considerações, autores com publicações sobre o tema tratado.
A argumentação do texto tem nos Parâmetros Curriculares Nacionais o ponto de partida a respeito da neutralidade da ciência e seus requisitos. O primeiro requisito diz que a tese deve incorporar o espírito crítico em relação ao papel social da ciência, e o segundo requisito diz ela não pode implicar de forma alguma em relativismos de qualquer tipo.
O autor define o conceito de imparcialidade, valendo-se da definição de Hugh Lacey sobre valores cognitivos e não-cognitivos, como o uso exclusivo de valores cognitivos na seleção de teorias.

Referências bibliográficas: Constam na última página do artigo.

Questões acadêmicas
Uma das questões citadas no texto diz respeito a utilização da bomba atômica durante a segunda guerra mundial. "A tática consistia em alegar que a ciência é neutra; é a sociedade que a pode usar para o bem ou para o mal. Este argumento da neutralidade tornou-se a principal defesa da ciência durante as décadas de 50 e 60; e permitiu que muitos cientistas trabalhassem em física atômica, até mesmo aceitando financiamentos de órgãos militares, sem que deixassem de se considerar politicamente radicais. (Sardar, 2000, p.13-4)". Este trecho relata que qualquer artefato produzido pelo ser humano pode ser usado para o bem ou para o mal.

Uma outra questão seria a de que muitos recursos são utilizados na pesquisa de alta tecnologia, que muitas vezes só podem ser aplicados ou são acessíveis a uma pequena parcela da população, não poderiam ter uma maior eficaácia se aplicados na eliminação de problemas sociais da grande maioria pobre da população.

sábado, 28 de março de 2009

Atividade 3 - parte 3

Texto Descritivo

Todos os exemplos mostrados retratam como o trabalho é visto de diferentes formas dependendo da época e do seu contexto (no caso o trabalho como conceito da Física).
O texto sobre o conceito físico de Trabalho requer um conhecimento mínimo em Cálculo para o perfeito entendimento, pois do caso contrário pode se tornar em um texto cansativo. A tela e a música de Chico Buarque representam os trabalhadores em épocas diferentes. O decreto-lei define quais os requisitos básicos que o salário mínimo deve atender, assim como seus beneficiados.

Texto Argumentativo

A tela e a música mostram como o trabalhador muitas vezes é visto como apenas um objeto, já que na época dos escravos estes não tinham nenhum direito e o trabalhador civil ao sofrer um acidente e morrer é visto como um obstáculo que atrapalha o dia.
Pelo decreto-lei podemos ver que atualmente as necessidades básicas de um trabalhador adulto muitas vezes não são atingidas, já que este é inferior aos gastos mínimos.

Atividade 3 - parte 2



O primeiro texto, traz uma descrição formal do que é o trabalho e como deve ser a relação entre empregador e trabalhador no contexto do pagamento a ser feito pelo empregador. O texto enumera quem pode ter os benefícios dados pelo salário mínimo e as necessidades básicas que deveriam ser atendidas pelo recebimento do salário.

O segundo texto é a definição do conceito de Trabalho no estudo da Física. O conceito de Trabalho para a Física é bem diferente do apresentado no primeiro texto, já que para a Física, trabalho é uma medida da quantidade de energia gasta ao longo de um caminho mediante a aplicacão de uma força. No texto ele ressalta que se não houver deslocamento e que deslocamentos perpendiculares ao vetor força, não há trabalho realizado.

A tela de Portinari retrata o trabalho escravo de homens e mulheres nas plantações de café no Brasil no começo do século XIV, assim como a presença do capataz que verificava se os escravos estavam fazendo o trabalho corretamente.

A música de Chico Buarque relata a história de um trabalhador da construção civil, que sai cedo de casa, despede-se dos filhos e da mulher, e depois de um dia de trabalho sofre um acidente e acaba morrendo e segundo o autor, atrapalhando o dia das outras pessoas.

Podemos enumerar algumas relações entre os textos e a tela. O decreto-lei sobre o salário mínimo se aplica ao último texto, já que este era um trabalhador da construção civil. No entanto, podemos ver que na letra a frase :"Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo", retrata de certa forma que o salário mínimo pago não permite atender as necessidades normais de alimentação do trabalhador.

Relacionando agora o conceito físico do Trabalho e a tela, pensemos no trabalho - conceito físico - realizado pelo escravo para deslocar a saca de café até o terreiro para secagem. Na música, o conceito trabalho se dá pelos tijolos, paredes levantadas.

Atividade 3 - parte 1

Comentários sobre o texto de Cesar Lattes:

Gabi Bosshard

Giulia Gambassi

Tati Pacioni

sábado, 21 de março de 2009

Atividade 2 - Modalidades de Textos Científicos

Artigos são textos em que o autor apresenta para o universo acadêmico de maneira sucinta os resultados de uma pesquisa ou estudo realizado de acordo com a metodologia aceita pela comunidade de pesquisadores. Os artigos podem ser voltados para o público em geral ou específico no casos de revistas de determinada área de divulgação acadêmica. É importante que um artigo tenha bem definido o tema a ser apresentado, assim como sua originalidade, os novos resultados, sua contribuição para a área e coerência entre a argumentação e a conclusão. No caso de artigos publicados em revistas científicas, este foi submetido a avaliação de outros pesquisadores dando ao artigo uma garantia de aprovação e veracidade do texto ali apresentado.
Os principais elementos para a publicação de um texto científico são:
  • Título
  • Autores
  • Instituição a que pertencem os autores
  • Resumo (em português e inglês)
  • Introdução
  • Materiais e métodos
  • Resultados e discussões
  • Conclusões
  • Referência bibliográfica de obras citadas no texto
Exemplo: http://artigocientifico.uol.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=2220

Relatórios são textos utilizados para reportar os resultados parciais ou totais de uma determinada atividade que podem ser projetos, pesquisas, experimentos ainda em atividade ou não, geralmente escritos em 1ª ou 3ª pessoa. Em trabalhos longos os relatórios são importantes para verificação do que já foi feito, o que falta fazer. Devem ser textos bastante explicativos, dando informações precisas de como determinada ação, experimento foi realizada, quais os procedimentos utilizados, as referências. A conclusão deve trazer o resumo do que foi feito, o que ainda pode ser feito. A estrutura de um relatório deve conter:
  • na primeira página: Título, Autor, data e o local da realização do experimento.
  • Sumário
  • Introdução: identificando o assunto a ser tratado
  • Desenvolvimento: descrição do que foi feito detalhadamente
  • Conclusão
Exemplo: www.fe.unicamp.br/alfaplangies/relat.pdf

Ensaios são textos em que um autor defende um ponto de vista pessoal e subjeito a respeito de um certo tema. É utilizado com mais frequência na área de Ciências Humanas. É necessário que o autor se posicione claramente em relação ao tema proposto e defenda seu ponto de vista com argumentos e evidências sólidas.

Atividade 2 - Cesar Lattes

Cesar Lattes foi um dos maiores cientistas que o Brasil já teve. Nasceu em Curitiba, em 11 de julho de 1924, filho de Giuseppe Lattes e de D. Carolina Maria Rosa Lattes. Foi casado com D. Martha Siqueira Neto Lattes, com quem teve quatro filhas e nove netos.

Um cientista bem humorado que já confessou coisas pitorescas sobre sua vida. Segundo ele, a escolha da carreira foi determinada por dois motivos: o primeiro era que como professor, teria "três meses de férias por ano"; o segundo era de que todas as disciplinas, exceto Física e Matemática, eram pura "decoreba". De qualquer modo, seu pai Giuseppe o levou muito a sério.

Giuseppe era gerente do Banco Fr ancês-Italiano em São Paulo, e tinha como cliente um físico importante, o ítalo-russo Gleb Wataghin, que trabalhava na Universidade de São Paulo há alguns anos. O cientista assim que pôde avaliar as aptidões do candidato, aceitou-o como aluno imediatamente. Em 1943 com 19 anos, Lattes concluiu o bachalerado em Física pelo Departamento de Física da Faculdade de Filosofia e Ciências e Letras da USP. Wataghin o convenceu de que, além de dar aulas, era essencial fazer pesquisa.

Em 1946, foi trabalhar no grupo de pesquisa do professor Cecil Powell, em Bristol na Inglaterra, onde faria observações de partículas elementares que constituem o átomo usando emulsões de filmes fotográficos, método experimental desenvolvido por Occhialini e Powell. Esses filmes eram extremamente sensíveis e quando uma partícula passava sobre ele, o caminho percorrido pela mesma, ficava registrado por um risco escuro quando era revelado. No entanto, Lattes acreditava que era possível usar os raios cósmicos - que são poeira subatômica natural vinda do espaço - ao invés de aceleradores de partículas. Isso seria uma grande vantagem já que os raios cósmicos possuem velocidades próximas a da luz e, portanto possuem muito mais energia do que as partículas aceleradas artificialmente. Assim, Lattes convenceu a equipe inglesa a experimentar essa nova linha de pesquisa e ainda inventou um meio de aumentar a sensibilidade das chapas fotográficas, cobrindo-as com uma substância chamada bórax, fato que geralmente não é mencionado nos livros.


Foi então que, em 1947, deu sua contribuição singular. Ao analisar as emulsões expostas nas altas montanhas dos Pirineus, ele percebeu traços que poderiam identificar uma partícula até então não observada, embora sua existência tenha sido prevista antes pelo físico japônes Hideki Yukawa (para refrescar a memória, Yukawa estudava a força nuclear fraca, descoberta nos anos 30, que obriga essas mesmas partículas a se desintegrar em certas condições. Ele então inventou um meio curioso de provar que a nova interação existia. Seu raciocínio é semelhante a fazer a seguinte pergunta: se uma força deve "colar" dois prótons, do que é feita a 'cola'? Para ele, a 'cola' era uma partícula também. Segundo seus cálculos, a hipotética partícula teria um peso 200 vezes maior que o do elétron e dez vezes menor que o próton). Estudando esses traços, foi possível determinar a massa dos mésons e perceber que havia dois tipos de partículas, com massas diferentes. O nome meson em grego significa intermediário e a partícula recebeu o nome méson-pi justamente pelo fato de sua massa ser intermediária a massa do elétron e a do próton.

Em maio de 1947 Lattes, Muirhead, Occhialini e Powell publicaram os resultados da pesquisa na revista Nature, onde anunciaram a observação do méson-pi, também chamado píon. O méson é muito importante porque ajuda a manter estável o núcleo atômico composto também de prótons (carga elétrica positiva) e nêutrons (carga elétrica neutra), e permite que essas cargas permaneçam próximas umas das outras sem se repelirem e desmontarem o átomo.

A descoberta do méson-pi foi um passo fundamental na compreensão do mundo subatômico. Estudos posteriores mostraram que ele tinha uma forte interação com o núcleo atômico, possuindo as características exigidas pela teoria de Yukawa.
A nova fauna de partículas foi explorara inicialmente pelo estudo dos raios cósmicos, mas logo foram construídos aceleradores de partículas cada vez mais poderosos, que permitiram a criação e a investigação dessas partículas em laboratório. Mais do que encontrar uma partícula em especial, a descoberta do méson-pi marcou o início de uma revisão dos conceitos físicos sobre a estrutura da matéria. A grande variedade de partículas descobertas nos anos seguintes colocou em dúvida o conceito de "partícula elementar" como algo indivisível, simples, e levou à procura de uma estrutura para os próprios prótons, mésons e outras partículas.

Em 1962, ao se tornar mentor do Projeto de Colaboração Brasil-Japão, deu mais um passo decisivo. Graças a isso, voltou a pesquisar na Bolívia, onde acabou descobrindo novidades curiosas sobre os raios cósmicos. Como as "bolas-de-fogo", fagulhas microscópicas com uma temperatura muito elevada, de cerca de 10 milhões de ºC, produzidas quando os raios cósmicos dão trombadas em núcleos atômicos da atmosfera. Vinte anos mais tarde, os físicos ainda analisam essas estranhas esferas detectadas pela equipe de Lattes. Elas são estudadas no acelerador Fermilab, na Universidade de Chicago.

Embora Cesar Lattes não tenha conquistado o Prêmio Nobel por sua ajuda na descoberta do méson-pi, certamente conquistou seu lugar na história. Hoje, é o único físico brasileiro a aparecer na Enciclopédia Britânica e talvez o mais impressionante de sua carreira seja o fato de que sua experiências, apesar de realizadas há tantos anos, ainda não perderam sua influência na Física contemporânea.
Além disso, Lattes contribuiu para estruturar a ciência no Brasil, onde junto com José Leite Lopes e outros físicos em 1948, fundou o Centro Brasileiro de Pesquisas Física, o CBPF, no Rio de Janeiro. Hoje, é um dos mais importantes na América do Sul. Também participou da criação do Conselho Nacional de Pesquisas, que atualmente é a instituição central da investigação científica brasileira, com o nome de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq.

Estas são apenas algumas informações a respeito dos trabalhos de Cesar Lattes, que possui em sua vida inúmeros trabalhos com importância superior ou igual aos mencionados aqui.

fontes:
http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/meson.htm
http://www.unicamp.br/siarq/lattes/vida_obra.html
http://www.super.abril.uol.com.br/superarquivo/1997/conteudo_47416.shtml

Atividade 2 - primeira parte

Postagem de um comentário sobre o memorial de Licia Costa : http://liciacosta.blogspot.com/2009/03/memorial-da-trajetoria-academica-de.html?showComment=1237646040000#c2965806867094710910

quinta-feira, 12 de março de 2009

Memorial

Renato Peron da Silva natural de Ribeirão Preto, SP. Cursou o ensino fundamental em uma única escola terminando-o em 1998. Em 2001 concluiu o ensino médio em uma escola particular também em sua cidade natal. Em 2002 e 2003, estudou em um cursinho pré-vestibular.

Em 2004, foi aprovado no curso Básico Integrado em Matemática, Física e Matemática Aplicada e Computacional, tendo escolhido inicialmente a Física Médica como curso de graduação. No entanto, após a seleção aplicada pelo IFGW entrou em Física Biomédica. Seis meses depois, desistiu do curso e por remanejamento interno transferiu-se para a Licenciatura em Física-Noturno.

Após o terceiro semestre começou a dar aulas particulares para alunos do ensino médio e colegial de Física e Matemática. Em 2007 deu continuidade a um projeto e foi monitor de alunos de 8ª série ao 3° colegial auxiliando-os na realização de projetos científicos financiado pelo Projeto de Orientação Científica do Centro Cultural do Castelo, visando especialmente a participação na FEBRACE - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia.

No segundo semestre de 2008 iniciou um projeto de iniciação científica no Departamento de Eletrônica Quântica do IFGW visando à elaboração de vidros teluritos dopados para a fabricação de fibras ópticas. Entretanto, abandonou o projeto devido a falta de tempo para que houvesse dedicação exclusiva.

No mesmo período foi chamado para assumir a vaga de estagiário no Instituto Agronômico de Campinas – IAC, conquistada pela aprovação no concurso público da Fundap feito no final de 2007 para estágio no setor público. Assumiu o posto em agosto de 2008 e é onde atualmente está.