Os elementos apresentados a seguir aparecem logo na primeira página do texto.

Autor: Marcos Barbosa de Oliveira, professor associado na Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo.
Resumo: O texto apresenta uma discussão da tese da neutralidade da ciência, tomando como ponto de partida algumas formulações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A neutralidade é analisada em três componentes: a imparcialidade, a neutralidade aplicada e a neutralidade cognitiva. Procura-se mostrar que, para não se cair no relativismo, a imparcialidade deve ser mantida, mas a neutralidade aplicada não se sustenta, nem como fato nem como valor.
Palavras-chave: Ciência; tecnologia; neutralidade; relativismo; imparcialidade; Lacey.
Introdução: O tema do texto é a neutralidade da ciência. Segundo o autor, o texto trará apenas algumas considerações, sumárias e parciais sobre o tema, não pretendendo discutir o tema detalhadamente, visto ser um tema muito vasto.
Desenvolvimento: O texto não se divide em capítulos, item ou sub-itens e baseia-se em considerações próprias do autor, tendo sua fundamentação para algumas considerações, autores com publicações sobre o tema tratado.
A argumentação do texto tem nos Parâmetros Curriculares Nacionais o ponto de partida a respeito da neutralidade da ciência e seus requisitos. O primeiro requisito diz que a tese deve incorporar o espírito crítico em relação ao papel social da ciência, e o segundo requisito diz ela não pode implicar de forma alguma em relativismos de qualquer tipo.
O autor define o conceito de imparcialidade, valendo-se da definição de Hugh Lacey sobre valores cognitivos e não-cognitivos, como o uso exclusivo de valores cognitivos na seleção de teorias.
Referências bibliográficas: Constam na última página do artigo.
Questões acadêmicas
Uma das questões citadas no texto diz respeito a utilização da bomba atômica durante a segunda guerra mundial. "A tática consistia em alegar que a ciência é neutra; é a sociedade que a pode usar para o bem ou para o mal. Este argumento da neutralidade tornou-se a principal defesa da ciência durante as décadas de 50 e 60; e permitiu que muitos cientistas trabalhassem em física atômica, até mesmo aceitando financiamentos de órgãos militares, sem que deixassem de se considerar politicamente radicais. (Sardar, 2000, p.13-4)". Este trecho relata que qualquer artefato produzido pelo ser humano pode ser usado para o bem ou para o mal.
Uma outra questão seria a de que muitos recursos são utilizados na pesquisa de alta tecnologia, que muitas vezes só podem ser aplicados ou são acessíveis a uma pequena parcela da população, não poderiam ter uma maior eficaácia se aplicados na eliminação de problemas sociais da grande maioria pobre da população.
Também discuti sobre as pesquisas em alta tecnologia. Gostei do seu comentário sobre a bomba atômica.
ResponderExcluirParabéns.