sábado, 28 de março de 2009

Atividade 3 - parte 3

Texto Descritivo

Todos os exemplos mostrados retratam como o trabalho é visto de diferentes formas dependendo da época e do seu contexto (no caso o trabalho como conceito da Física).
O texto sobre o conceito físico de Trabalho requer um conhecimento mínimo em Cálculo para o perfeito entendimento, pois do caso contrário pode se tornar em um texto cansativo. A tela e a música de Chico Buarque representam os trabalhadores em épocas diferentes. O decreto-lei define quais os requisitos básicos que o salário mínimo deve atender, assim como seus beneficiados.

Texto Argumentativo

A tela e a música mostram como o trabalhador muitas vezes é visto como apenas um objeto, já que na época dos escravos estes não tinham nenhum direito e o trabalhador civil ao sofrer um acidente e morrer é visto como um obstáculo que atrapalha o dia.
Pelo decreto-lei podemos ver que atualmente as necessidades básicas de um trabalhador adulto muitas vezes não são atingidas, já que este é inferior aos gastos mínimos.

Atividade 3 - parte 2



O primeiro texto, traz uma descrição formal do que é o trabalho e como deve ser a relação entre empregador e trabalhador no contexto do pagamento a ser feito pelo empregador. O texto enumera quem pode ter os benefícios dados pelo salário mínimo e as necessidades básicas que deveriam ser atendidas pelo recebimento do salário.

O segundo texto é a definição do conceito de Trabalho no estudo da Física. O conceito de Trabalho para a Física é bem diferente do apresentado no primeiro texto, já que para a Física, trabalho é uma medida da quantidade de energia gasta ao longo de um caminho mediante a aplicacão de uma força. No texto ele ressalta que se não houver deslocamento e que deslocamentos perpendiculares ao vetor força, não há trabalho realizado.

A tela de Portinari retrata o trabalho escravo de homens e mulheres nas plantações de café no Brasil no começo do século XIV, assim como a presença do capataz que verificava se os escravos estavam fazendo o trabalho corretamente.

A música de Chico Buarque relata a história de um trabalhador da construção civil, que sai cedo de casa, despede-se dos filhos e da mulher, e depois de um dia de trabalho sofre um acidente e acaba morrendo e segundo o autor, atrapalhando o dia das outras pessoas.

Podemos enumerar algumas relações entre os textos e a tela. O decreto-lei sobre o salário mínimo se aplica ao último texto, já que este era um trabalhador da construção civil. No entanto, podemos ver que na letra a frase :"Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo", retrata de certa forma que o salário mínimo pago não permite atender as necessidades normais de alimentação do trabalhador.

Relacionando agora o conceito físico do Trabalho e a tela, pensemos no trabalho - conceito físico - realizado pelo escravo para deslocar a saca de café até o terreiro para secagem. Na música, o conceito trabalho se dá pelos tijolos, paredes levantadas.

Atividade 3 - parte 1

Comentários sobre o texto de Cesar Lattes:

Gabi Bosshard

Giulia Gambassi

Tati Pacioni

sábado, 21 de março de 2009

Atividade 2 - Modalidades de Textos Científicos

Artigos são textos em que o autor apresenta para o universo acadêmico de maneira sucinta os resultados de uma pesquisa ou estudo realizado de acordo com a metodologia aceita pela comunidade de pesquisadores. Os artigos podem ser voltados para o público em geral ou específico no casos de revistas de determinada área de divulgação acadêmica. É importante que um artigo tenha bem definido o tema a ser apresentado, assim como sua originalidade, os novos resultados, sua contribuição para a área e coerência entre a argumentação e a conclusão. No caso de artigos publicados em revistas científicas, este foi submetido a avaliação de outros pesquisadores dando ao artigo uma garantia de aprovação e veracidade do texto ali apresentado.
Os principais elementos para a publicação de um texto científico são:
  • Título
  • Autores
  • Instituição a que pertencem os autores
  • Resumo (em português e inglês)
  • Introdução
  • Materiais e métodos
  • Resultados e discussões
  • Conclusões
  • Referência bibliográfica de obras citadas no texto
Exemplo: http://artigocientifico.uol.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=2220

Relatórios são textos utilizados para reportar os resultados parciais ou totais de uma determinada atividade que podem ser projetos, pesquisas, experimentos ainda em atividade ou não, geralmente escritos em 1ª ou 3ª pessoa. Em trabalhos longos os relatórios são importantes para verificação do que já foi feito, o que falta fazer. Devem ser textos bastante explicativos, dando informações precisas de como determinada ação, experimento foi realizada, quais os procedimentos utilizados, as referências. A conclusão deve trazer o resumo do que foi feito, o que ainda pode ser feito. A estrutura de um relatório deve conter:
  • na primeira página: Título, Autor, data e o local da realização do experimento.
  • Sumário
  • Introdução: identificando o assunto a ser tratado
  • Desenvolvimento: descrição do que foi feito detalhadamente
  • Conclusão
Exemplo: www.fe.unicamp.br/alfaplangies/relat.pdf

Ensaios são textos em que um autor defende um ponto de vista pessoal e subjeito a respeito de um certo tema. É utilizado com mais frequência na área de Ciências Humanas. É necessário que o autor se posicione claramente em relação ao tema proposto e defenda seu ponto de vista com argumentos e evidências sólidas.

Atividade 2 - Cesar Lattes

Cesar Lattes foi um dos maiores cientistas que o Brasil já teve. Nasceu em Curitiba, em 11 de julho de 1924, filho de Giuseppe Lattes e de D. Carolina Maria Rosa Lattes. Foi casado com D. Martha Siqueira Neto Lattes, com quem teve quatro filhas e nove netos.

Um cientista bem humorado que já confessou coisas pitorescas sobre sua vida. Segundo ele, a escolha da carreira foi determinada por dois motivos: o primeiro era que como professor, teria "três meses de férias por ano"; o segundo era de que todas as disciplinas, exceto Física e Matemática, eram pura "decoreba". De qualquer modo, seu pai Giuseppe o levou muito a sério.

Giuseppe era gerente do Banco Fr ancês-Italiano em São Paulo, e tinha como cliente um físico importante, o ítalo-russo Gleb Wataghin, que trabalhava na Universidade de São Paulo há alguns anos. O cientista assim que pôde avaliar as aptidões do candidato, aceitou-o como aluno imediatamente. Em 1943 com 19 anos, Lattes concluiu o bachalerado em Física pelo Departamento de Física da Faculdade de Filosofia e Ciências e Letras da USP. Wataghin o convenceu de que, além de dar aulas, era essencial fazer pesquisa.

Em 1946, foi trabalhar no grupo de pesquisa do professor Cecil Powell, em Bristol na Inglaterra, onde faria observações de partículas elementares que constituem o átomo usando emulsões de filmes fotográficos, método experimental desenvolvido por Occhialini e Powell. Esses filmes eram extremamente sensíveis e quando uma partícula passava sobre ele, o caminho percorrido pela mesma, ficava registrado por um risco escuro quando era revelado. No entanto, Lattes acreditava que era possível usar os raios cósmicos - que são poeira subatômica natural vinda do espaço - ao invés de aceleradores de partículas. Isso seria uma grande vantagem já que os raios cósmicos possuem velocidades próximas a da luz e, portanto possuem muito mais energia do que as partículas aceleradas artificialmente. Assim, Lattes convenceu a equipe inglesa a experimentar essa nova linha de pesquisa e ainda inventou um meio de aumentar a sensibilidade das chapas fotográficas, cobrindo-as com uma substância chamada bórax, fato que geralmente não é mencionado nos livros.


Foi então que, em 1947, deu sua contribuição singular. Ao analisar as emulsões expostas nas altas montanhas dos Pirineus, ele percebeu traços que poderiam identificar uma partícula até então não observada, embora sua existência tenha sido prevista antes pelo físico japônes Hideki Yukawa (para refrescar a memória, Yukawa estudava a força nuclear fraca, descoberta nos anos 30, que obriga essas mesmas partículas a se desintegrar em certas condições. Ele então inventou um meio curioso de provar que a nova interação existia. Seu raciocínio é semelhante a fazer a seguinte pergunta: se uma força deve "colar" dois prótons, do que é feita a 'cola'? Para ele, a 'cola' era uma partícula também. Segundo seus cálculos, a hipotética partícula teria um peso 200 vezes maior que o do elétron e dez vezes menor que o próton). Estudando esses traços, foi possível determinar a massa dos mésons e perceber que havia dois tipos de partículas, com massas diferentes. O nome meson em grego significa intermediário e a partícula recebeu o nome méson-pi justamente pelo fato de sua massa ser intermediária a massa do elétron e a do próton.

Em maio de 1947 Lattes, Muirhead, Occhialini e Powell publicaram os resultados da pesquisa na revista Nature, onde anunciaram a observação do méson-pi, também chamado píon. O méson é muito importante porque ajuda a manter estável o núcleo atômico composto também de prótons (carga elétrica positiva) e nêutrons (carga elétrica neutra), e permite que essas cargas permaneçam próximas umas das outras sem se repelirem e desmontarem o átomo.

A descoberta do méson-pi foi um passo fundamental na compreensão do mundo subatômico. Estudos posteriores mostraram que ele tinha uma forte interação com o núcleo atômico, possuindo as características exigidas pela teoria de Yukawa.
A nova fauna de partículas foi explorara inicialmente pelo estudo dos raios cósmicos, mas logo foram construídos aceleradores de partículas cada vez mais poderosos, que permitiram a criação e a investigação dessas partículas em laboratório. Mais do que encontrar uma partícula em especial, a descoberta do méson-pi marcou o início de uma revisão dos conceitos físicos sobre a estrutura da matéria. A grande variedade de partículas descobertas nos anos seguintes colocou em dúvida o conceito de "partícula elementar" como algo indivisível, simples, e levou à procura de uma estrutura para os próprios prótons, mésons e outras partículas.

Em 1962, ao se tornar mentor do Projeto de Colaboração Brasil-Japão, deu mais um passo decisivo. Graças a isso, voltou a pesquisar na Bolívia, onde acabou descobrindo novidades curiosas sobre os raios cósmicos. Como as "bolas-de-fogo", fagulhas microscópicas com uma temperatura muito elevada, de cerca de 10 milhões de ºC, produzidas quando os raios cósmicos dão trombadas em núcleos atômicos da atmosfera. Vinte anos mais tarde, os físicos ainda analisam essas estranhas esferas detectadas pela equipe de Lattes. Elas são estudadas no acelerador Fermilab, na Universidade de Chicago.

Embora Cesar Lattes não tenha conquistado o Prêmio Nobel por sua ajuda na descoberta do méson-pi, certamente conquistou seu lugar na história. Hoje, é o único físico brasileiro a aparecer na Enciclopédia Britânica e talvez o mais impressionante de sua carreira seja o fato de que sua experiências, apesar de realizadas há tantos anos, ainda não perderam sua influência na Física contemporânea.
Além disso, Lattes contribuiu para estruturar a ciência no Brasil, onde junto com José Leite Lopes e outros físicos em 1948, fundou o Centro Brasileiro de Pesquisas Física, o CBPF, no Rio de Janeiro. Hoje, é um dos mais importantes na América do Sul. Também participou da criação do Conselho Nacional de Pesquisas, que atualmente é a instituição central da investigação científica brasileira, com o nome de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq.

Estas são apenas algumas informações a respeito dos trabalhos de Cesar Lattes, que possui em sua vida inúmeros trabalhos com importância superior ou igual aos mencionados aqui.

fontes:
http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/meson.htm
http://www.unicamp.br/siarq/lattes/vida_obra.html
http://www.super.abril.uol.com.br/superarquivo/1997/conteudo_47416.shtml

Atividade 2 - primeira parte

Postagem de um comentário sobre o memorial de Licia Costa : http://liciacosta.blogspot.com/2009/03/memorial-da-trajetoria-academica-de.html?showComment=1237646040000#c2965806867094710910

quinta-feira, 12 de março de 2009

Memorial

Renato Peron da Silva natural de Ribeirão Preto, SP. Cursou o ensino fundamental em uma única escola terminando-o em 1998. Em 2001 concluiu o ensino médio em uma escola particular também em sua cidade natal. Em 2002 e 2003, estudou em um cursinho pré-vestibular.

Em 2004, foi aprovado no curso Básico Integrado em Matemática, Física e Matemática Aplicada e Computacional, tendo escolhido inicialmente a Física Médica como curso de graduação. No entanto, após a seleção aplicada pelo IFGW entrou em Física Biomédica. Seis meses depois, desistiu do curso e por remanejamento interno transferiu-se para a Licenciatura em Física-Noturno.

Após o terceiro semestre começou a dar aulas particulares para alunos do ensino médio e colegial de Física e Matemática. Em 2007 deu continuidade a um projeto e foi monitor de alunos de 8ª série ao 3° colegial auxiliando-os na realização de projetos científicos financiado pelo Projeto de Orientação Científica do Centro Cultural do Castelo, visando especialmente a participação na FEBRACE - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia.

No segundo semestre de 2008 iniciou um projeto de iniciação científica no Departamento de Eletrônica Quântica do IFGW visando à elaboração de vidros teluritos dopados para a fabricação de fibras ópticas. Entretanto, abandonou o projeto devido a falta de tempo para que houvesse dedicação exclusiva.

No mesmo período foi chamado para assumir a vaga de estagiário no Instituto Agronômico de Campinas – IAC, conquistada pela aprovação no concurso público da Fundap feito no final de 2007 para estágio no setor público. Assumiu o posto em agosto de 2008 e é onde atualmente está.